Onde morar perto da UFSC? Confira nosso guia de bairros perto da faculdade!
Tempo de leitura
3 minutos
Data de publicação
09.07.2025

Um mergulho analítico – porém leve e camarada – sobre onde viver nos seis bairros colados ao campus.

Por que este guia existe
Passar no vestibular da UFSC é aquele misto de festa e frio na barriga. A comemoração dura poucos dias; logo depois surge a pergunta: “onde vou morar?”. A maioria dos calouros começa à busca três, quatro meses antes das aulas, mas nem sempre encontra informações organizadas sobre preço, perfil dos vizinhos, pontos de lazer e, principalmente, o que pesa no cotidiano: transporte, segurança e oferta de serviços. Este relatório junta dados de mercado 2024–2025, relatos de quem já mora nos bairros e indicadores de acessibilidade para sintetizar, num só lugar, tudo o que você precisa saber antes de assinar um contrato.
Como coletamos e tratamos os dados
O levantamento cruza anúncios disponíveis em plataformas como QuintoAndar, OLX e Ibagy com relatórios de imobiliárias locais, posts de moradores em redes sociais e registros de preço médio por tipologia. A validação passa por três filtros:
1. Atualidade (valores 2025 têm prioridade).
2. Convergência (só entram números citados por pelo menos duas fontes independentes).
3. Contexto qualitativo (percepção dos moradores sobre segurança, lazer e transporte).
Os valores de aluguel são apresentados como média mensal para evitar a distorção de anúncios muito fora da curva. O perfil demográfico se baseia em idade, gênero, estado civil e predominância estudante × trabalhador, conforme pedido.
O retrato de cada bairro
Trindade – o pulso universitário de Floripa
O bairro de Trindade é o mais próximo do campus da UFSC, dependendo da rua que estiver, em menos de 5 minutos você já vai estar na faculdade. Em 2025, um apartamento de um quarto sai por volta de R$ 2.800, enquanto um quarto em república fica na casa de R$ 1.500. A oferta é vasta: kitnets recém-entregues e casas antigas transformadas em repúblicas convivem com prédios de três andares e empreendimentos com studios.
O público é quase um retrato do CA da UFSC: estudantes na faixa de 18 a 24 anos. A vida social pulsa até de madrugada; bares como o Bar do Arantes (versão universitária) lotam nas quintas. O transporte público nem entra na equação para ir ao campus, mas ganha importância nas escapadas ao Centro: no TITRI sai busão para todo lado a cada dez minutos.

Carvoeira – vizinha discreta, mas estratégica
A Carvoeira é o “irmão mais novo” da Trindade: fica tão perto da UFSC que muitos calouros só percebem a divisa depois de se mudar. Os aluguéis descem um degrau: R$ 2.500 o apê de um quarto, R$ 1.300 o quarto em república. Apesar da semelhança geográfica, o ritmo diário é bem mais calmo. Bares fecham cedo, as padarias viram ponto de socialização e a rua principal sossega antes da meia-noite.

Quem escolhe a Carvoeira costuma ser estudante igualmente jovem, mas que valoriza dormir cedo, ou pós-graduandos permeados por servidores técnicos da UFSC. Gêneros equilibrados, solteiros na maioria, e uma pequena fatia de casais que dividem studios. ganha em praticidade: em menos de dez minutos você cruza a pé para o CCE.
Na Parkside temos studios que desenvolvemos pensando exatamente em você, que está passando por uma mudança e vai começar uma nova fase na sua vida. Nossas unidades além de serem prontas para morar, com tudo 100% mobiliado, você tem flexibilidade com relação ao tempo que deseja morar (a partir de 1 mês, até o tempo que desejar) e facilidade de alugar, visto que não precisa de depósito caução ou fiador: Quer saber mais? Confira aqui os studios disponíveis.
Saco dos Limões – o meio-termo com vista para a baía
Descendo a ladeira rumo ao sul, o Saco dos Limões oferece apartamentos a R$ 2.400 e quartos por mil reais. Montanhas de casas geminadas acomodam grupos de alunos que preferem esse estilo de moradia. A topografia irregular exige disposição: voltar a pé do campus é possível, mas as subidas testam o condicionamento físico.
Demograficamente, vemos uma mistura curiosa: jovens trabalhadores do comércio, famílias “raiz” que moram há décadas e estudantes que descobriram o custo-benefício. O ponto alto é a vista – quem aluga nos trechos próximos à baía tem pôr-do-sol gratuito. Transporte existe, mas a rota pode ficar lenta nos engarrafamentos do túnel Rita Maria.
Pantanal – calmaria verde a poucos quarteirões da aula
O Pantanal vive o dilema de ser colado à UFSC e, ao mesmo tempo, parecer um bairro-interior. Aluguel de apê de um quarto ronda R$ 2.100; studios e kitnets seguem preços parecidos, quase sempre recém-reformados. Moradores: estudantes na casa dos 20 anos, muitos calouros sem carro, casais jovens e alguns servidores da própria universidade. Ônibus passam bem, mas fora do pico o intervalo aumenta.
Córrego Grande – a transição entre campus e família
O Córrego Grande começa onde a UFSC termina e se alonga até a Lagoa da Conceição. Os aluguéis sobem: R$ 2.700 um apê compacto, R$ 1.100–1.200 o quarto. Jovens profissionais, famílias de classe média e estudantes mais “caseiros” compõem o mix. A faixa etária se estende um pouco: 20 a 40 anos, casais ganham visibilidade, e há boa proporção de moradores casados.
O diferencial é o verde: Parque Linear, Jardim Botânico e trilhas. Para quem corre ou pedala, são ótimas opções. O bairro também ostenta padarias gourmet, academias 24 h e supermercados grandes, O transporte cumpre tabela, mas, se você mora no final do bairro, o ônibus pode demorar. A distância a pé até o campus varia de 3 a 20 min; a bike resolve bem o trajeto.
Santa Mônica – estrutura premium, vibe mais adulta
Santa Mônica não tem vergonha de ser chique. Studios novinhos não saem por menos de R$ 3.200; apartamentos maiores passam fácil dos R$ 4.000. Em troca, você mora perto de shopping, mercados com produtos importados e academias de multi-plano. O público reflete o preço: jovens profissionais com salário acima da média, estudantes de pós-graduação que dividem despesas, casais recém-casados e famílias estabelecidas. A idade gira entre 25 e 40, estado civil mais variado e forte presença de trabalhadores em TI ou no serviço público.
Positivos: ruas iluminadas, sensação de segurança alta, variedade gastronômica, ciclovias em expansão. Negativos: trânsito pesado na Av. Madre Benvenuta nos horários de pico, vida noturna menos “roots”.
Quer saber um pouco mais sobre o centro de Florianópolis? Clique aqui e confira nosso guia.
Transporte e acessibilidade: quanto tempo vale sua paz?
Tempo é recurso escasso para quem encara 40 h de aula. Morar na Trindade economiza até 200 h anuais de deslocamento em comparação a Santa Mônica, mas, se a sua prioridade for silencioso para estudar, talvez o sacrifício valha. Todos os bairros contam com ciclovias crescentes; combinar busão e bike é cada vez mais comum. A tarifa integrada (R$ 5–6) torna irrelevante morar mais longe do campus do ponto de vista de custo de transporte, mas não de tempo.

Segurança: percepção x realidade
Florianópolis é considerada a capital mais segura do Brasil, de acordo com o anuário das cidades mais seguras do Brasil de 2024. Ocupa também o 5o lugar do ranking de qualidade de vida, e possui investimento mensal de R$ 7 milhões em segurança pública. Tudo isso reflete na segurança que você vai encontrar nesses bairros.

Estratégias práticas para fechar um bom aluguel
- Negocie contratos iniciando em dezembro ou julho, quando a oferta supera a demanda.
- Faça visitas em horários distintos para checar barulho, trânsito e iluminação.
- Pesquise linhas de ônibus noturnas se suas aulas acabam depois das 22h.
Conclusão – qual bairro combina com você?
Se você quer viver intensamente o campus, acordar cinco minutos antes da aula e topar noites animadas, Trindade é o endereço natural. Quem prefere sossego sem perder a praticidade escolhe Carvoeira ou Pantanal. Para um meio-termo com custos controlados, Saco dos Limões encaixa bem. Já Córrego Grande e Santa Mônica atraem quem dispõe de orçamento maior e valoriza estrutura acima do agito universitário.
A decisão final passa por orçamento, hábitos de estudo, tolerância a barulho e vontade de interagir. Use as informações acima como ponto de partida, visite pessoalmente e converse com moradores – afinal, cada rua pode guardar uma micro-realidade diferente. Boa mudança e bem-vindo(a) a Floripa!
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