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Existe bolha imobiliária no Brasil? Entenda onde pode ter e onde não

Tempo de leitura

2 minutos

Data de publicação

03.06.2025

Paulo Maragno
Head de Growth

Existe Bolha Imobiliária no Brasil? Entenda Onde Pode Ter — e Onde Não!

Você já deve ter escutado frases como: “O mercado imobiliário está em uma bolha!” ou “Imóvel está caro demais, vai estourar logo!”. Mas... será mesmo?

Neste artigo, vamos destrinchar o conceito de bolha imobiliária, analisar os preços dos imóveis no Brasil e entender se estamos diante de uma especulação perigosa — ou apenas de um ciclo natural de valorização. Spoiler: depende da região.

O Que é, de Fato, uma Bolha Imobiliária?

Antes de tudo, é importante entender o que caracteriza uma bolha imobiliária.

Uma bolha ocorre quando o preço de um ativo — no caso, um imóvel — sobe de forma descolada do seu valor real, ou seja, do custo de produção somado à margem de lucro razoável do mercado.

Esse tipo de distorção geralmente é causado por euforia ou especulação: as pessoas compram ativos acreditando que sempre irão se valorizar, sem base real para isso. Quando a realidade bate à porta, os preços despencam. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a crise imobiliária nos EUA em 2008.

Mas nem todo aumento de preço é uma bolha.

Exemplo fora do setor: o azeite de oliva

Nos últimos anos, o azeite de oliva disparou de R$ 10 para até R$ 60 em algumas prateleiras. Isso significa que existe uma bolha do azeite? Não. O que houve foi uma queda na produção global, o que pressionou os preços naturalmente.

O mesmo raciocínio se aplica aos imóveis: aumentos de preço podem ser justificados por custos crescentes e escassez de oferta.

O Que Está Acontecendo no Brasil?

Vamos aos fatos. O mercado imobiliário brasileiro, especialmente em regiões como Santa Catarina, tem apresentado aumentos expressivos de preço. Isso levantou suspeitas: há uma bolha?

A resposta mais precisa é: na maioria dos casos, não.

Por que os preços subiram?

Os dois principais custos da incorporação imobiliária são:

  • Mão de obra: em 2024, o custo da mão de obra subiu mais de 8,5%.

  • Materiais de construção: aumento superior a 5% no mesmo período.

Além disso, existe um fator ainda mais decisivo: o preço dos terrenos.

Você provavelmente conhece alguém que comprou um terreno e vendeu poucos anos depois por 3x, 5x, até 10x o valor. Isso não é incomum — principalmente em cidades onde a demanda por moradia cresceu muito rápido, como Florianópolis, Balneário Camboriú e São Paulo.

O resultado? As incorporadoras repassam esse custo ao consumidor final. E isso explica por que o preço dos imóveis sobe: não por especulação descontrolada, mas por custo real.

Há Bolha Imobiliária em Algum Lugar do Brasil?

Sim, em pontos muito específicos.

Em algumas regiões emergentes, onde o desenvolvimento ainda não justifica o preço cobrado, vemos imóveis sendo vendidos a valores muito acima do razoável. Isso acontece quando o mercado aposta que determinada área vai se valorizar no futuro — mesmo sem base concreta no presente.

Esse tipo de aposta pode inflar artificialmente os preços e criar bolhas localizadas, principalmente em cidades pequenas onde o valor de construção ainda é baixo, mas o preço de venda se aproxima de capitais desenvolvidas.

Se esse é o caso da sua cidade, comente abaixo! 👇

Por Que os Terrenos São o Principal Motor do Aumento?

Vamos simplificar: para construir um prédio com 100 unidades, você precisa de 1 ou 2 terrenos. A valorização de apenas dois terrenos impacta o preço de 100 apartamentos.

Como o número de terrenos disponíveis não aumenta, especialmente em regiões urbanas ou ilhas como Florianópolis, a lógica da oferta e demanda se impõe. Quanto mais gente quer morar em um lugar com pouco terreno disponível, mais caro ele vai ficar.

Em Floripa, por exemplo:

  • A cidade é uma ilha com oferta limitada de terrenos.

  • A demanda de novos moradores é 8x maior que a média nacional.

Resultado: os terrenos se tornam cada vez mais escassos — e mais caros. E isso não é uma bolha, é pura pressão de mercado.

O Que Foi a Verdadeira Bolha? O Caso dos EUA em 2008

Para entender o que seria uma bolha real, vale olhar o caso americano em 2008.

Lá, o mercado foi inflado por:

  • Crédito fácil demais;

  • Pessoas comprando vários imóveis sem capacidade de pagamento;

  • Especulação descontrolada;

  • Financiamentos sem análise de risco.

Quando o castelo de cartas caiu, o mercado colapsou, milhões perderam imóveis e bancos quebraram.

No Brasil, ao contrário, o crédito ainda é difícil, caro e bem regulado — o que impede um colapso semelhante.

Conclusão: Existe Bolha Imobiliária no Brasil?

Depende. No geral, não vivemos uma bolha imobiliária no Brasil.

O que temos é uma valorização natural impulsionada por aumento de custos (materiais, mão de obra e terrenos), especialmente em cidades com alta demanda e pouca oferta de terra.

Por outro lado, há sim bolhas localizadas em regiões onde o preço não se justifica pela estrutura ou demanda atual.

📌 Dica final: se você está pensando em investir ou comprar um imóvel, avalie sempre:

  • O custo de construção da região;

  • O preço médio do metro quadrado;

  • A infraestrutura da área;

  • A valorização histórica e futura.

Perguntas Frequentes (FAQ)

1. Como saber se uma região está em bolha imobiliária?
Compare o preço de venda com o custo de construção + terreno. Se estiver muito acima e sem justificativa real, pode ser especulação.

2. O que impacta mais o preço de um imóvel: terreno ou construção?
O terreno, principalmente em regiões urbanas, é o maior vilão da valorização acelerada.

3. Vale a pena investir agora no mercado imobiliário?
Sim, especialmente em regiões com alta demanda e oferta limitada. Mas atenção a promessas de valorização sem base concreta.

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Paulo Maragno
Head de Growth

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