Financiamento Imobiliário: Quando Vale a Pena? Veja 2 Casos Reais!

Se você está pensando em comprar um imóvel, provavelmente já se deparou com a seguinte dúvida: vale a pena financiar um imóvel ou continuar no aluguel? Neste artigo, vamos te mostrar dois cenários muito comuns — e completamente diferentes — em que o financiamento imobiliário pode ser uma excelente estratégia.

Sou Thiago Haruki, assessor de investimentos imobiliários da Parkside, e neste conteúdo vou te explicar, com exemplos reais, quando o financiamento pode funcionar a seu favor — seja para quem busca o primeiro imóvel ou para quem quer investir e gerar renda passiva.

O Caso 1: Casal que deseja comprar o primeiro imóvel

Imagine um casal jovem, com planos de construir uma vida juntos, talvez até ter filhos, e que quer estabilidade. Para esse casal, adquirir o primeiro imóvel é muito mais do que uma decisão financeira — é um passo importante na realização de um sonho.

Vamos usar um exemplo prático:

• Valor do imóvel: R$ 350.000
  
  
• Entrada de 20%: R$ 70.000
  
  
• Financiamento pelo Minha Casa Minha Vida
  
  
• Taxa de juros mensal: 0,64%
  
  
• Parcela mensal: R$ 2.245
  
  

Esse valor de parcela é bem próximo ao que muitos casais já pagam de aluguel, especialmente em cidades médias e grandes. A diferença aqui é que o valor da parcela está construindo patrimônio, ao invés de ser um custo fixo sem retorno.

Mas e o valor total do imóvel?

Ao final do financiamento, o valor total pago pode chegar a R$ 540.000. Pode parecer muito, mas é importante considerar dois fatores:

1. O imóvel é seu — você deixa de jogar dinheiro no aluguel.
   
   
2. Ao longo do tempo, o imóvel tende a se valorizar — muitas vezes, ele valerá mais do que o total que você pagou.
   
   

Esse é um exemplo clássico onde o financiamento vale muito a pena: o casal tem estabilidade, quer fincar raízes e prefere transformar o aluguel em patrimônio.

O Caso 2: Investidor que quer gerar renda passiva

Agora, vamos falar de outro perfil: o investidor imobiliário. Aqui, entra em cena uma estratégia poderosa chamada alavancagem patrimonial.

A lógica é simples: você financia o imóvel, dá uma entrada mínima e paga o restante com a renda gerada pelo próprio imóvel.

Vamos a um exemplo prático:

• Valor do imóvel: R$ 350.000
  
  
• Entrada de 20%: R$ 70.000
  
  
• Taxa de juros: 0,83% ao mês (padrão de mercado)
  
  
• Parcela do financiamento: R$ 2.700/mês
  
  

A ideia aqui é encontrar imóveis que tenham um potencial de rendimento mensal próximo ou superior ao valor da parcela.

E esse tipo de imóvel existe: são os estúdios compactos, bem localizados, com áreas comuns atrativas e estrutura de serviços como coworking, lavanderia e mercado interno. Esse tipo de produto atrai o público moderno, especialmente trabalhadores remotos e estudantes, gerando alta demanda e boa rentabilidade.

Exemplo real:

Um estúdio de R$ 350.000 pode gerar rendimentos mensais de R$ 2.500 a R$ 3.000, dependendo da localização e da gestão. Ou seja:

• O próprio aluguel paga o financiamento
  
  
• Você pode ter fluxo de caixa positivo
  
  
• E ainda está adquirindo um patrimônio com apenas 20% de entrada
  
  

Afinal, vale a pena financiar um imóvel?

A resposta é: depende do seu objetivo.

✅ Se você busca estabilidade, construir patrimônio e sair do aluguel: sim, vale muito a pena financiar.
✅ Se você é investidor e quer crescer seu patrimônio usando alavancagem: sim, desde que o imóvel gere renda suficiente para pagar o financiamento.

O segredo está em analisar bem o imóvel, as condições do financiamento e seu perfil financeiro.

E você? Já pensou em financiar?

Você já financiou ou cogitou comprar um imóvel financiado? Prefere investir em aluguel ou adquirir sua propriedade? Compartilha com a gente nos comentários!

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